Por iniciativa da Assembleia Legislativa/MG, aconteceu dia 12 de agosto, em Belo Horizonte,um evento que teve como meta apresentar aos municípios mineiros as tendências e desafios que podem mudar o perfil de criação de produtos, e surgimento de empreendedores com alto valor tecnológico agregado.

  Representando Formiga nos debates, estiveram o presidente da Câmara, Juarez Carvalho e a secretária de Desenvolvimento Econômico Joyce Melo Franco que ficaram bastante interessados nos temas debatidos e, se posicionaram favoráveis a toda parceria público-acadêmica que possa beneficiar o município.

   O prefeito Moacir Ribeiro lembrou o repasse do terreno e instalações da fábrica de gelo para o IFMG/Formiga e se prontificou a sempre atender e beneficiar este segmento que colocará o município em destaque no segmento de tecnologias inovadoras.

     Incubadoras e parques tecnológicos em Minas Gerais

   Os parques tecnológicos são estruturas capazes de promover sistematicamente a cultura do empreendedorismo inovador, dentro de uma cultura de geração de conhecimento a partir dos centros acadêmicos.

   Estes parques focam na criação de incubadoras tecnológicas que, como geradores de conhecimento, levarão o setor produtivo através da iniciativa em pesquisas alcançarem um nível de lucratividade através da transferência de tecnologia.

  O ambiente acadêmico, possuidor de infra-estrutura já instalada para o ensino voltado às carreiras técnicas com laboratórios, conteúdos, metodologias e professores, é o local ideal para a implementação que resultará em pesquisa e invenção, possibilitando o ingresso do município neste terceiro setor.

   Neste ambiente surgem as incubadoras, resultado de uma formação complementar voltadas para o empreendedorismo com todos os seus segmentos com as “start ups” usando esta mesma estrutura de apoio existente no meio acadêmico e as “spin offs” que produzirão material para atender aos empreendimentos que surgirem.

   São exemplos em Minas Gerais,os municípios de Itajubá e Santa Rita do Sapucaí que já produzem e geram renda a partir do conhecimento gerado nos meios acadêmicos como “cases de sucesso” neste segmento. E, no Brasil, temos a EMBRAER como maior exportadora de tecnologia e geração de “royalties”.