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Comissão Especial de Direitos Humanos da Câmara acompanha situação de senhora agredida em Formiga

Publicado em: 24 de junho de 2021

No dia 14 passado, viralizou na internet e chocou os formiguenses um vídeo de uma policial militar dando dois tapas no rosto de uma senhora no Centro de Formiga. Ciente do seu compromisso junto à comunidade, a Comissão Especial de Direitos Humanos da Câmara Municipal de Formiga está acompanhando o andamento da situação e oferecendo assistência à senhora agredida.

Na semana passada, os vereadores membros da comissão Cid Corrêa (presidente), Juarez Carvalho (relator) e Marcelo Fernandes (membro), visitaram a senhora, conversaram com ela e explicaram como a Câmara pode ajudar.

Hoje, Cid e Juarez foram ao 63º Batalhão da Polícia Militar, onde se reuniram com o comandante da unidade, tenente-coronel Fábio Gotelip. “Acho importante destacar que não podemos generalizar, nossa corporação tem 40 policiais militares e esse fato é isolado, não representa o que é a PM. A Polícia Militar é transparente, há o devido processo legal, direito à defesa e, aquilo que for errado, será punido. As providências estão sendo tomadas e continuamos nosso serviço, a polícia segue trabalhando para manter a tranquilidade na cidade”, comentou o comandante.

O tenente-coronel também contou que conversou com a vítima e seu filho, para os quais garantiu que as providências cabíveis serão tomadas. A policial envolvida no caso, como medida preventiva, foi afastada de suas atividades operacionais e está prestando serviços internos na unidade policial, até conclusão da apuração instaurada.

Os vereadores agradeceram ao comandante pela atenção e comunicaram que se reunirão com o secretário municipal de Saúde, Leandro Pimentel, na semana que vem, para solicitar apoio psicológico da pasta à senhora agredida. Cid e Juarez ainda ressaltaram que, caso seja de vontade da Polícia Militar, o mesmo apoio pode ser solicitado à policial envolvida no caso.

Em seguida, a comissão seguiu para a delegacia da Polícia Civil, para uma reunião com delegado regional, Thiago Veiga Ludwig. O policial explicou que a Polícia Civil não pode agir nesse caso, que os procedimentos devem ser feitos pela PM, para os órgãos competentes definirem as medidas a serem tomadas.

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