Publicado em: 3 de novembro de 2014
A formiguense Doutora Ângela Vaz Leão, receberá a homenagem em nome do Legislativo Formiguense
Na reunião desta segunda-feira, 03, a Câmara Municipal homenageará onze professores que contribuem para a educação em Formiga com a entrega da “Comenda Educador Paulo Freire”.
A homenagem se dá por meio da lei municipal 4517, de 20 de setembro de 2011, de autoria do vereador José Geraldo da Cunha (Cabo Cunha/PMN). Os educadores foram escolhidos por se destacarem na promoção de políticas, programas e projetos, cujas contribuições e experiências foram relevantes para a educação de crianças, jovens e adultos em Formiga.
Cada vereador homenageará um educador e a formiguense Doutora Ângela Vaz Leão, receberá a homenagem em nome do Legislativo Formiguense.
Confira os indicados por cada vereador:
Arnaldo Gontijo – Pollyana Xavier Leitão
Piruca – Valdirene Maria dos Santos
Zezinho Gaiola – Celia Arantes
Cabo Cunha – Clóvis Alexandre Novo
Josino Bernardes – Maria Lúcia de Castro Muniz
Juarez Eufrásio de Carvalho – Divina Solange do Nadcimento
Luciano do Trailer -Adriana Amélia Andrade Martins
Pastor Manoel- Gisele Santos
Mauro César Alves de Sousa -Marco Antonio de Sousa Leão
Meirinha – Andréia Braz Pacheco
Homenagem Especial: Ângela Tonelli Vaz Leão
Quem foi Paulo Freire
Paulo Reglus Neves Freire nasceu em 19 de setembro de 1921 em Recife e faleceu em São Paulo, no dia 2 de maio de 1997. Ele foi um educador e filósofo brasileiro e se destacou por seu trabalho na área da educação popular, voltada tanto para a escolarização como para a formação da consciência política.
Autor de “Pedagogia do Oprimido”, um método de alfabetização dialético, se diferenciou do “vanguardismo” dos intelectuais de esquerda tradicionais e sempre defendeu o diálogo com as pessoas simples, não só como método, mas como um modo de ser realmente democrático. É considerado um dos pensadores mais notáveis na história da pedagogia mundial, tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica.
A sua prática didática fundamentava-se na crença de que o educando assimilaria o objeto de estudo fazendo uso de uma prática dialética com a realidade, em contraposição à por ele denominada educação bancária, tecnicista e alienante; o educando criaria sua própria educação, fazendo ele próprio o caminho, e não seguindo um já previamente construído; libertando-se de chavões alienantes, o educando seguiria e criaria o rumo do seu aprendizado.