Os vereadores Cabo Cunha, Cid Corrêa, Joice Alvarenga, Marcelo Fernandes, Juarez Carvalho, Luciano do Gás e Luiz Carlos Tocão, após a reunião ordinária, realizada na segunda-feira, 13 de março, estiveram reunidos in loco para averiguar a situação das obras do Distrito Industrial José Luís de Andrade. Além dos vereadores, houve a presença do jornalista Flaviano Costa e de alguns empresários daquela região.

Com a situação cada vez mais grave e a deterioração do serviço feito no local, os empresários da área buscaram ajuda junto ao Ministério Público, por meio da Curadoria de Patrimônio Público, comandada pelo promotor Guilherme Salles, com quem estiveram reunidos na sexta-feira, 10 de março. Ainda na sexta-feira, o vereador Cabo Cunha, já havia visitado o distrito com os demais componentes da Comissão de Serviços Públicos Municipais, composta por Luciano do Gás e Juarez Carvalho.

Ao ouvirem os empresários e funcionários das empresas sediadas na área, foram informados que até mesmo uma empresa de cosmético não foi colocada em operação devido aos problemas estruturais do distrito. Isso sem falar dos prejuízos por danos a veículos das empresas e dificuldades logísticas provocadas pelas péssimas condições das vias.

Dos dez vereadores de Formiga, apenas Flávio Couto, Flávio Martins e Osânia Silva não estiveram presentes por terem outros compromissos.

Juntos, os outros sete vereadores se comprometeram a buscar uma solução rápida para a retomada das obras, viabilizando as atividades empresariais no distrito onde são gerados cerca de 1200 empregos diretos.

Os vereadores ainda buscarão informações sobre o diário das obras e fiscalização por parte da Secretaria Municipal de Obras.

O recurso financeiro

Iniciada no dia 7 de agosto de 2022 e paralisada há meses, a obra de estruturação do Distrito Industrial, em Formiga, foi viabilizada graças à indenização da Vale paga ao Estado após o trágico acidente na barragem de Brumadinho. Dos valores distribuídos aos municípios mineiros, cerca de R$5 milhões vieram para Formiga e por decisão da administração e aprovação unânime do Legislativo, deveriam ser aplicados no local. Mas não é o que vem ocorrendo.

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